Como todos sabem, poucos são os livros de Swami Sivananda traduzidos para o português. Em razão disso, há tempos estamos envidando esforços no sentido de impulsionar a publicação de novos livros do Guru.
Existem dois livros de Swami Sivananda que ainda podem ser encontrados no mercado, publicados pela Editora Pensamento, quais sejam, O Poder do Pensamento pela Yoga e Autobiografia.
O livro Meditação e Concentração, também originalmente publicado pela Ed. Pensamento, está esgotado e a editora não tem demonstrado interesse na sua republicação.
Diante disso, no intuito de prosseguir com a publicação dos livros de Sri Swami Sivananda estamos contatando outras editoras para dar continuidade na divulgação das valiosas obras do Guru.
Primeiro passo foi encontrar tradutor especializado na matéria, com conhecimento da filosofia oriental e dos vocábulos do Sânscrito, e nesse sentido tivemos a grata surpresa de conhecer a ilustre tradutora Dona Leda Marina Bevilacqua Leal, que gentilmente vem fazendo tal trabalho sem nenhum custo.
Até o momento, dois livros foram traduzidos pela Dona Leda, quais sejam, Yoga na Vida Diária e Ciência Real Segredo Real.
Próximo passo será encontrar uma editora que se interesse na publicação dos livros.
Se alguém tiver algum conhecimento ou contato com editores e puder colaborar nesse trabalho estará não apenas contribuindo na divulgação do magistral trabalho de um dos maiores yogues de todos os tempos, como também estará permitindo que a população brasileira da atualidade e futura possa ter acesso ao que há de mais enriquecedor para o seu crescimento pessoal.
Grande foram os esforços de Swami Sivananda na divulgação de seu ensinamentos, como pode se depreender do seguinte texto divulgado pela Divine Life Society – Índia.
DÁDIVA DO CONHECIMENTO DIVINO: O Mestre dava tanta importância à disseminação do trabalho de conhecimento espiritual que mesmo quando o Ashram se encontrava em crise financeira, ele se recusava a diminuir o trabalho de publicação dos livros. Ele poderia ter fechado a cozinha, mas não a gráfica.
“Todos nós podemos ir a um dispensário e viver de esmolas,” ele diria,”mas o Jnana Yajna deve continuar.” (Jnana = conhecimento; Yajna= sacrifício)
Em 1949, a situação financeira do Ashram tornou-se tão apertada que vários internos tiveram que ser convidados a saírem. Ainda assim o Mestre não economizou na produção dos livros.
“Para mim a publicação e distribuição de livros é da maior necessidade,” ele dizia.
“Todos os outros trabalhos possuem um valor secundário.”
Sobre o dinheiro necessário para o envio de cópias gratuitas, ele observava, “Se não tivermos dinheiro para a postagem, deixaremos todos os armários abertos e deixaremos que os visitantes e peregrinos peguem o que quiserem.”