Falei dessas passagens apenas para mostrar como Ele era, que amor supremo Ele tinha pela humanidade. Ele nunca condenava ninguém por ter se desviado do caminho. Ele nunca condenava ninguém por ter feito algo errado. Para ele, isto eram pequenos erros, como Ele dizia com Seu amor avassalador. E este amor avassalador os trazia de volta. E às vezes quando ele tentava transformar as pessoas - claro alguns deles foram transformados - mas outros ... depois de explorar todo o amor e cuidado, costumavam fugir. E isso, naturalmente incomodava pessoas como nós. Não podíamos entendê-los; tanto amor lhes tinha sido dado. Sabe o que Gurudev costumava dizer? Ele dizia: "Deixe-os ir. Pelo menos a semente foi plantada. Em alguma vida irá brotar. Se não nesta vida, depois de algumas vidas, ela irá brotar. Ninguém pode ser condenado pelo resto da vida.“ Este era o Seu supremo otimismo. Isso é o que Ele nos ensinou. Isto deve ser o nosso ideal. E o nosso ideal deve estar sempre além do nosso alcance. Ninguém é mau, ninguém é condenável, e as pessoas que cometem erros são obrigadas a melhorar. Isto é o que temos a aprender se quisermos seguir Swami Sivananda. Ele era como um pastor. Diz a Bíblia "O Senhor é meu pastor e nada me faltará." O pastor, quando uma ovelha se perde, sai de seu caminho para trazê-la de volta ao rebanho. Isso é o que Ele fazia conosco. O que quer que fizéssemos, sempre que fazíamos algo de errado, ele não se importava. Era sempre gentil, sempre nos amava. Ele nos trazia de volta e, de fato, quanto mais erros cometíamos, mais amor tínhamos por Ele!
A grandeza consiste de um idealismo muito sublime além de um excelente caráter que é medido pelo sólido trabalho feito pelo bem da humanidade. E o que você encontra nas vidas de grandes seres são na verdades luzes no caminho do progresso humano. Então se você quiser compreender esses grandes seres, você precisa observá-los com a mente e o coração abertos.
Gurudev era a personificação da síntese. Existia intensa renúncia de um lado e um super dinamismo de outro. Essas duas forças opostas encontravam confluência nEle. Também existia uma absoluta consciência do Deus interior protegida por um ativo interesse exterior acerca de todos os problemas da humanidade. Mas se alguém O observasse profundamente, não encontraria nada de contraditório Nele. Porque Seu extremo altruísmo dinâmico estava fundado em verdadeira renúncia. Para Ele renúncia e atividade exterior são complementos e não opostos.