terça-feira, 15 de maio de 2012

A PERSONALIDADE DE GURUDEV (Discurso da Dra. Devaki Kuti - 2ª Parte)

  Falei dessas passagens apenas para mostrar como Ele era, que amor supremo Ele tinha pela humanidade. Ele nunca condenava ninguém por ter se desviado do caminho. Ele nunca condenava ninguém por ter feito algo errado. Para ele, isto eram pequenos erros, como Ele dizia com Seu amor avassalador. E este amor avassalador os trazia de volta. E às vezes quando ele tentava transformar as pessoas - claro alguns deles foram transformados - mas outros ... depois de explorar todo o amor e cuidado, costumavam fugir. E isso, naturalmente incomodava pessoas como nós. Não podíamos entendê-los; tanto amor lhes tinha sido dado. Sabe o que Gurudev costumava dizer? Ele dizia: "Deixe-os ir. Pelo menos a semente foi plantada. Em alguma vida irá brotar. Se não nesta vida, depois de algumas vidas, ela irá brotar. Ninguém pode ser condenado pelo resto da vida.“ Este era o Seu supremo otimismo. Isso é o que Ele nos ensinou. Isto deve ser o nosso ideal. E o nosso ideal deve estar sempre além do nosso alcance. Ninguém é mau, ninguém é condenável, e as pessoas que cometem erros são obrigadas a melhorar. Isto é o que temos a aprender se quisermos seguir Swami Sivananda. Ele era como um pastor. Diz a Bíblia "O Senhor é meu pastor e nada me faltará." O pastor, quando uma ovelha se perde, sai de seu caminho para trazê-la de volta ao rebanho. Isso é o que Ele fazia conosco. O que quer que fizéssemos, sempre que fazíamos algo de errado, ele não se importava. Era sempre gentil, sempre nos amava. Ele nos trazia de volta e, de fato, quanto mais erros cometíamos, mais amor tínhamos por Ele!

  A grandeza consiste de um idealismo muito sublime além de um excelente caráter que é medido pelo sólido trabalho feito pelo bem da humanidade. E o que você encontra nas vidas de grandes seres são na verdades luzes no caminho do progresso humano. Então se você quiser compreender esses grandes seres, você precisa observá-los com a mente e o coração abertos.

   Gurudev era a personificação da síntese. Existia intensa renúncia de um lado e um super dinamismo de outro. Essas duas forças opostas encontravam confluência nEle. Também existia uma absoluta consciência do Deus interior protegida por um ativo interesse exterior acerca de todos os problemas da humanidade. Mas se alguém O observasse profundamente, não encontraria nada de contraditório Nele. Porque Seu extremo altruísmo dinâmico estava fundado em verdadeira renúncia. Para Ele renúncia e atividade exterior são complementos e não opostos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Discurso da Dra. Devaki Kutty - 1ª Parte

Namastê!

Para conhecermos um pouco mais sobre a personalidade de Swami Sivananda, nada melhor do que obter as impressões de seus discípulos diretos, aqueles que conviveram com Ele.
Porisso, estamos postando em duas partes este discurso proferido por sua discípula Dra. Devaki, que serve para acrescentar um pouco mais ao que conhecemos sobre a vida de Swami Sivananda.
Como se trata de um texto longo, postarei em duas partes.


DISCURSO DA DRA. DEVAKI KUTTY*


Sivanandaya Gurave Satchidananda Murtaye
Nishprapanchaya Shantaya Niralambaya Tejase.
Nityam Shuddham Nirabhasam Nirakaram Niranjanam
Nitya Bodham Chidanandam Guru Brahmam Namamyaham.


A PERSONALIDADE DE GURUDEV,
VIDA E ENSINAMENTOS



Palestra proferida no Yoga Vedanta Forest Academy em 1996

Falar sobre Gurudev ou qualquer grande santo é muito difícil. É como se várias pessoas cegas estivessem tentando descrever um elefante - cada uma poderá falar apenas um pouco. E logo poderei falar somente um pouco sobre minha experiência quando estive com Gurudev. O que quer que eu diga será apenas uma ínfima parte Dele, mas é o que pude compreender.

Deixe-me contar um pouco sobre Sua personalidade. Swami Sivananda tinha uma grande imponência, uma tremenda personalidade. Qualquer noção ou idéia que você possa ter sobre uma pessoa, ele vai além dessa idéia que você possa ter.

Se você pensar sobre Seu aspecto físico, eu posso lhe dizer que Ele tinha uma aparência muito impressionante. Ele tinha mais do que 1,80m de altura, grande, e não alto e magro, mas muito gordo.

Ele tinha ombros muito largos e braços muito longos. Todos os clássicos indianos dizem que grandes pessoas são Aajaanabahu (seus braços vinham abaixo dos joelhos). Isto é considerado um sinal de coragem, e Gurudev tinha longos braços. Ele tinha um jeito muito majestoso de caminhar. Ele caminhava com tal magnificência, que aquela aparência impressionava as pessoas assim que elas O avistavam. Ele era muito aprumado, mas ao mesmo tempo muito simples e muito charmoso.

Se você pensar sobre a Sua capacidade intelectual - Ele possuia um intelecto muito brilhante e inspirador.

Se você tomá-lo por um ser humano, Ele tinha grandes virtudes de coração e mente, e Seu amor pela humanidade não tem paralelo. Se você pegar grandes personalidades como Buda, Cristo e Krishna, de quem todos nós lemos, juntos, encontraremos todas as qualidades que eles apresentam em suas vidas em Swami Sivananda. Você pode pegar as qualidades predominantes dessas pessoas e compará-las com Swami Sivananda e você poderá encontrá-las Nele. Esta é a razão porque muitas pessoas encontraram Nele seu ideal. Seu apelo as pessoas era universal e ia além de qualquer conceito de casta, credo, sexo, idade ou barreiras geográficas ou culturais. Ele jamais nos desapontou. Nós sempre O encontrávamos da forma que imaginávamos que Ele poderia estar. E se tentávamos entendê-Lo, o que nós sempre fazíamos, era muito desconcertante; toda tentativa de nossa parte para compreendê-Lo, nos deixava mais confusos. No segundo capítulo do Gita tem um verso que nos lembra desse fato, acho que é o verso 29:

Aascaryavat pasyati kascid enam,
aascaryavad vadati tathai ‘va caa ‘nyah
Aascaryavac cai nam’ anyah srnoti
srutvaa ’py enam veda na cai ‘va kascit

que significa “Alguém O vê como algo incomum, e outros O dizem incomum. Outros ouvem ser Ele assim, mas mesmo ouvindo ninguém O conhece." Quanto estudo este verso, eu sempre lembro de Gurudev. Ele era tão maravilhoso, ninguém o compreendia. Ele estava além de nossas percepções sensoriais e além de nossas palavras para descrevê-lo. Sentar frente a frente com Ele, era como estar frente a frente de uma tremenda força moral, que nós nunca podíamos entender. Ele era uma extraordinária obra de arte do Artista Divino. Deus O fez daquela forma. E a coisa fundamental de Sua filosofia era, fazer o máximo de bem para o máximo de pessoas num máximo período de tempo. Se pudéssemos ter todo esse máximo junto, a filosofia por detrás seria o que é chamado "Loka Sangraha". "Loka Sangraha" significa manutenção e bem de todo o mundo. Isso é o que Ele representava.

Calendário Espiritual 2012/2013

Namastê,

Desculpem pela ausência de postagens. A mudança de São Paulo para Campos exigiu muitas adaptações que aos poucos estou tentando resolver. Prometo não ficar tanto tempo sem postar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mahasivaratri

A Mensagem do Mahasivaratri

Mahasivaratri é um dos dias sagrados que meu guru, Swami Sivananda observava com grande intensidade e devoção.

Há numerosas estórias em nossos mitos e lendas que ilustram a crença pupular que o Senhor Siva se safisfaz até mesmo com uma “devoção” por acaso e acidental. O significado é óbvio: quanto mais gloriosa é a devoção que brota da sabedoria e da compreensão!

O Mahasivaratri nos aproxima como co-peregrinos e nos provê com o sabor da beleza da sensação de estarmos juntos. Mesmo assim somos peregrinos no mundo; estamos todos seguindo para o mesmo destino. O espírito de estarmos unidos na peregrinação ilumina nosso caminho, alivia nossa carga e ilumina nosso entendimento.

O Senhor Siva geralmente é retratado como o meditador supremo. “Sivam” é auspiciosidade, prosperidade, bem-estar. Esta corrente, não de atividade febril, mas de fervente meditação. Siva é também o maior exemplo de total renúncia. Sorte humana, paz e felicidade (nos níveis individual e coletivo) fluem da renúncia e não da aquisição. Isto serão apenas palavras até que o indivíduo experiencie-as como verdades vivas, até que o indivíduo prove a liberdade que flui da renúncia, e a paz e felicidade que fluem da graça divina. Esta é a finalidade da peregrinação.

Durante a peregrinação as pessoas se ajudam umas as outras, servem umas as outras amavelmente para a graça de Deus. Como co-peregrinos, brevemente compreende-remos que a felicidade é compartilhar, que felicidade é para quem doa. Tudo isso é impossível se não existe espírito de renúncia.

Aprendemos todas essas lições durante o Mahasivaratri. Quando provamos a doçura a autodisciplina, torna-se natural para nós. Disciplina imposta é imposição, não disciplina e ela somente faz nascer impostores. Se você observa Mahasivaratri com fé e devoção porque deixou o cigarro, a bebida e outros hábitos nocivos apenas por um dia, e se você provar a felicidade de tal autodisciplina, então a mente naturalmente buscará tal vida de disciplina.

Apenas um homem disciplinado na paz pode promover a paz e o bem estar humano. Senhor Siva é o arquétipo desse tipo de pessoa. O Mahasivaratri é o surgimento de tal pessoa em você.



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sábado, 18 de fevereiro de 2012



Yoga Sutras de Patanjali - Livro I - Verso 33
Sri Swami Satchidananda*



No cultivar atitudes de amabilidade em relação aos felizes, compaixão ante os infelizes, deleite junto aos virtuosos e indiferença quanto aos perversos, a substância da mente conserva sua tranquilidade imperturbada.

Maitri = amabilidade; karuna = compaixão; mudita = deleite; upekshanam = indiferença; sukha = feliz; duhkha = infeliz; punya = virtuoso; apunya = perverso; vishayanam = no caso de; bhavanatah = ao cultivar atitudes; chitta = substância da mente; prasadanam = tranquilidade imperturbada.

Quer esteja interessado em alcançar o samadhi ou planeje ignorar Yoga inteiramente, eu o aconselharia a lembrar-se pelo menos deste único Sutra. Será de grande ajuda para conservar a mente em paz em sua vida diária. Você pode não ter qualquer grande meta em sua vida, porém tente seguir com diligência só este único Sutra e verá sua eficácia. Em minha própria experiência, este Sutra tornou-se a lanterna que me levou a sempre conservar a mente serena.

Quem não gostaria de serenidade mental, sempre? Quem não gostaria de ser feliz, sempre? Todos querem isto. Assim, Patanjali dá quatro chaves: amabilidade, compaixão, deleite e indiferença. Só há quatro fechaduras no mundo. Guarde sempre estas quatro chaves com você, e quando deparar com qualquer uma destas fechaduras terá a chave apropriada para abri-la.

Que são estas quatro fechaduras? Sukha, duhkha, punya e apunya - as pessoas felizes, as pessoas infelizes, as virtuosas e as perversas. Em qualquer momento você pode enquadrar qualquer pessoa numa destas quatro categorias.

Quando encontrar uma pessoa feliz, use a chave “amabilidade”. Por que Patanjali diria isto? Porque mesmo há quatro mil anos atrás deve ter havido pessoas que não eram felizes ao verem outras felizes. Ainda é da mesma forma. Suponhamos que alguém vá dirigindo seu belo carro, estacione diante de uma mansão enorme, um verdadeiro palácio, e saia. Algumas pessoas estão de pé na calçada sob o sol quente sentido-se exaustas. Quantas destas pessoas estão felizes? Não muitas. Estarão dizendo: “Está vendo aquele carrão? Seu dono deve estar sugando o sangue dos trabalhadores”. Deparamo-nos com pessoas assim; são sempre invejosas. Quando alguém alcança nome, fama ou alta posição, tentam fazer-lhe críticas. “Oh, você não sabe? Seu irmão é isto e aquilo; deve ter havido algum tipo de proteção.” Jamais se admitirá que possa ter progredido pelo seu próprio mérito. Com esta inveja, você não perturbará a outra pessoa, perturbará sua própria serenidade. Ela simplesmente saiu do carro e entrou em casa, mas você está se queimando por dentro. Em vez disso, pense: “Oh, que pessoa de sorte. Se todos fossem assim, como seria feliz o mundo. Que a benção de Deus conceda a todos tal conforto. Eu também conseguirei isto algum dia.” Faça desta pessoa um amigo. Eis uma atitude que tem faltado em muitos casos, não apenas entre indivíduos, mas até mesmo entre nações. Quando alguma nação mostra prosperidade, o país vizinho sente inveja e quer arruinar sua economia. Por isto devemos ter sempre a chave da amabilidade quando vemos alguém feliz.

E a próxima fechadura, a pessoa infeliz? “Bem, Swami diz que cada um tem seu próprio karma; ele deve ter feito alguma coisa horrível em sua vida passada. Que sofra agora.” Esta não deve ser nossa atitude. É possível que ele esteja sofrendo em consequência de um mau karma anterior, mas devemos ter compaixão. Se puder estender a mão para ajudar, faça-o. Se puder dividir seu pão pela metade, divida-o. Mas seja sempre misericordioso. Assim agindo, você estará mantendo sempre a paz e equilibrio de sua mente. Lembre-se, nossa meta é conservar a serenidade de nossas mentes. Possa a nossa misericórdia ajudar ou não aquela pessoa, pelo nosso próprio sentimento de misericórdia, ao menos nós seremos ajudamos.

Vem então o terceiro tipo, o das pessoas virtuosas. Quando encontrar um homem virtuoso, sinta contentamento. “Oh, como ele é ótimo. Quero que seja meu herói. Eu deveria imitar suas grandes qualidades”. Não o inveje; não tente destruí-lo. Admire as qualidades virtuosas que existem nele e tente cultivá-las em sua própria vida.

E, por último, o perverso. Algumas vezes deparamo-nos com gente perversa. Não podemos negar isto. Assim, qual deve ser nossa atitude? Indiferença. “Bem, algumas pessoas são deste jeito. Provavelmente ontem eu estava assim. Agora não sou uma pessoa melhor? Amanhã provavelmente ela estará melhor”. Não tente aconselhar pessoas assim, porque gente perversa raramente aceita conselho. Se tentar aconselhá-la perderá sua paz.

Ainda me lembro de uma fábula do Pancha Tantra que me contaram quando criança. “Num dia chuvoso, um macaco sentado no galho de uma árvore estava ficando completamente encharcado. Exatamente no lado oposto, em outro galho da mesma árvore, havia um pequeno pardal sentado em seu ninho suspenso. O pardal normalmente constrói seu ninho na extremidade de um galho para que fique suspenso e balance suavemente com a brisa. Dentro dele há uma moradia agradável com um cômodo superior, uma sala de visitas, um quarto de dormir mais embaixo e até uma maternidade para o caso de dar à luz alguns filhotinhos. Ah, sim, você deveria ver e admirar alguma vez um ninho de pardal.

Assim, estava quente e aconchegante dentro do ninho; dando uma olhada lá fora, o pardal viu o pobre macaco e disse: “Oh, meu caro amigo, sou tão pequeno; nem mesmo tenho mãos como você, só um pequeno bico. Mas apenas com isto construí uma bela casa esperando por este dia chuvoso. Mesmo se a chuva continuar dias a fio, estarei aquecido aqui dentro. Ouvi Darwin dizer que você é o ancestral dos seres humanos, então por que não usa o seu cérebro? Construa uma pequena e bela choupana em algum lugar para abrigar-se durante a chuva”.

Você deveria ter visto a cara daquele macaco. Era terrível “Oh, seu diabinho! Como ousa tentar aconselhar-me! Está provocando só porque está quente e aconchegante dentro de seu ninho. Espere que eu lhe mostro onde você vai parar?” O macaco passou a arrebentar o ninho em pedaços e o pobre passarinho teve que voar para fora e ficar encharcado como o macaco”.

Eu era bem criança quando me contaram esta história e ainda me lembro dela. Algumas vezes deparamo-nos com tais macacos, e se você lhes der conselho tomam isto como insulto. Acham que você está orgulhoso de sua posição. Se você perceber, um pouco que seja, esta tendência em alguém, afaste-se. Seja ele ou ela, terá que aprender por experiência. Dando conselho a pessoas assim, você apenas perderá a paz de sua mente.

Há alguma outra categoria que você seja capaz de pensar? Patanjali agrupa todos os indivíduos nestas quatro: os felizes, os infelizes, os virtuosos e os perversos. Tenha então estas quatro atitudes: amabilidade, compaixão, contentamento e indiferença. Você deve ter sempre estas quatro chaves em seu bolso. Se usar a chave certa com a pessoa certa manterá sua paz. Nada no mundo poderá então perturbá-lo. Lembre-se, nossa meta é conservar a mente serena. Desde bem do princípio dos Sutras de Patanjali, estamos lembrando isto. E este Sutra muito nos ajudará.


*Discípulo de Swami Sivananda
(Extraído do livro Os Sutras do Yoga de Patanjali – Tradução e Comentários -
p. 55/57)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Comemoração dos 76 anos da Divine Life Society

Evidente que nosso querido Mestre não poderia deixar de comemorar mais um aniversário da Divine Life Society, entidade criada por Swami Sivananda para divulgação dos ensinamentos ligados à filosofia da yoga. Para todos que participam das atividades do Instituto, seja frequentando as aulas de asanas, as satsangas às sextas-feiras e eventos especiais, é um presente poder contar com uma filial da DLS aqui no Brasil, que muito tem se empenhado na divulgação dos ensinamentos deixados pelo Guru. Acredito que grande foi a compaixão de Swami Sivananda pelo ser humano ao criar a Divine Life Society, pois, uma vez tendo atingido a Iluminação, nada mais precisaria ter feito. No entanto, além de realizar práticas espirituais austeras, ainda se preocupou em divulgar e deixar para a humanidade seu legado espiritual para aqueles que têm interesse pela libertação das amarras do samsara.
Logo, há 76 anos a DLS tem servido de fonte de infinita sabedoria, ao divulgar os ensinamentos do Guru, os quais, uma vez seguidos com fidelidade, são capazes de realizar uma profunda transformação no ser.
Parabéns, Divine Life Society, por mais um aniversário!!!