As experiências espirituais não podem ser descritas por palavras. A linguagem é imperfeita. Elas são sentidas e realizadas pelos aspirantes. As experiências variam. Um devoto, um Yogi e um sábio têm experiências espirituais diferentes no início. No final, a mais alta experiência é única e invariável. A mais elevada experiência é aquela em que você se identifica com o Absoluto.
Não existe nem escuridão nem vácuo nesta experiência. É tudo luz, você se torna um Sarvavid ou conhecedor de tudo. Você toma conhecimento do mistério da criação. Você atinge a imortalidade, o conhecimento superior, a eterna bem aventurança.
Na meditação novos sulcos são formados no cérebro, e a mente se dirige para o alto nos novos sulcos espirituais. Quando a mente torna-se estável na meditação, os globos oculares tornam-se também estáveis. Um Yogi cuja mente é calma terá um olhar estável. Não ficará piscando de forma alguma. Os olhos tornar-se-ão lustrosos, vermelhos ou branco puro.
Quando você entrar em meditação profunda, meditação silenciosa, a respiração não sairá das narinas. Poderá ocorrer ocasionalmente pequenos movimentos dos pulmões e do abdomen.
Na meditação profunda e continuada, o pensamento cessa. Existe apenas a ideia de "Sou o Infinito", "Aham Brahmasmi". Quando esta ideia também desaparece, Nirvikalpa acontece. Assim como o sal funde-se na água, a mente Sátvica funde-se em Brahman, seu Substrato.
Na meditação profunda e continuada, o pensamento cessa. Existe apenas a ideia de "Sou o Infinito", "Aham Brahmasmi". Quando esta ideia também desaparece, Nirvikalpa acontece. Assim como o sal funde-se na água, a mente Sátvica funde-se em Brahman, seu Substrato.
(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 52/53)
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