O intelecto pode se mover somente num círculo vicioso de possibilidades. Ele paira em torno de um objeto: mais profundamente ele não consegue ir. Ele não pode se interiorizar e manter-se em unidade; e ser notado, sem completa identidade o conhecimento é impossível. O intelecto aceita a evidência dos sentidos e o resultado da inferência, mas ele rejeita as profundas intuições subjetivas como sendo falsas. Uma profunda análise nos diz que existe algo mais no homem do que a sua aparente consciência comum; algo de onde originam todos os pensamentos e emoções, uma presença espiritual mais sutil que o mantem sempre insatisfeito com os meras buscas terrenas. A doutrina de que a condição comum do homem não é seu estado último, que ele possui um self mais profundo, um Espírito imortal, uma luz que nunca pode ser extinta, possui o mais distante e superior ancestral intelectual.
(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 118/119)
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