A "Superalma" dos filósofos orientais é o Brahman dos Upanishades, o Atman dos Vedantins. O Espirito Supremo que ampara todas as almas individuais, é a "Superalma". Ela é a "Substância" ou a "Coisa em Si Mesma" de Kant. A essência do Vedanta lentamente infiltrou nas mentes dos filósofos ocidentais e agora eles aceitam a existência de um princípio eterno, que é distinto do corpo e da mente.
O Ocidente foi irresistivelmente atraído pela prática filosófica do Vedanta porque o Vedanta declara que o indivíduo não deve ser egoísta ou apegado a nenhum objeto transitório, que o indivíduo deve viver na consciência de amar a irmandade e a unidade e o Self ou Atman universal, que a Verdade da existência é Una e indivisível, que a divisão e separação, ódio, inimizade, disputa e egoísmo são contrários à Verdade Eterna, que a dor do nascimento e morte é causada pelo desejo gerado pela ignorância desta grande Verdade, que o maior estado de experiência ou perfeição é a Vida Imortal ou a realização de Brahman, que todos nascem para esta única finalidade, que todas as outras orbigações apenas ajudam ou auxiliam a esta grande Missão de Auto-Realização, que o indivíduo deve realizar as atividades na vida com o espírito de desapego e de dedicação ao Ser Supremo, que cada aspecto da vida do indivíduo deve ser consumado a esta Consciência Suprema.
(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 169/170)
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