quarta-feira, 13 de abril de 2016



8. Lançando as Sementes


Perguntas / Respostas

As perguntas e respostas foram retiradas de trechos dos livros Yoga e A Call to Liberation, de autoria de Swami Chidananda. (*)

Pergunta -1: Se este corpo/mente não é a realidade suprema, existe algo mais superior? Qual é a realidade definitiva desta vida?

Resposta: Existe uma grande Realidade, o Ser Cósmico que é a fonte e origem de incontáveis milhões de universos. É a Realidade única, presente e oculta como o mais sutil do sutil, além dos sentidos, e algo que a mente não é capaz de compreender. Aquela Realidade é o centro de nosso ser e sua eterna identidade. Este pequeno “Eu” de nosso ego pessoal, que nos puxa e empurra, que nos vira e nos impele para baixo, não é o nosso verdadeiro “Eu”.

Grandes santos iluminados e videntes nos deixaram a lição para esta vida – Levante-se, desperte e atinja a iluminação. Todo o processo de nosso ser e fazer, pensar e atuar deveria ser este processo de levantar-se, se tornar desperto e alerta, e atingir a iluminação. Só então estaremos vivendo. Chama-se a isto brahma-jnana, chame a isto consciência em Cristo, chame a isto satori, chame a isto Tao Supremo, chame a isto nirvana… Isto é uma coisa só, supremo, experiência não dual que o liberta para sempre da escravidão de si mesmo. Ele liberta você para sempre deste sonho de estar atado a uma aglomeração não existente de nomes e formas que é esta aparência universal. Esta é a primeira e única mensagem –  esta é a primeira e única instrução.

Pergunta -2: O que é um verdadeiro guru realmente, e como estarei apto a reconhecer tal pessoa?

Resposta: Esses grandes seres, esses santos iluminados dignos de serem chamados "gurus" alcançaram a metal final, eles se libertaram para sempre, e agora voltaram e se empenharam na iluminação e liberação dos outros. Eles fizeram tudo que deveria ter sido feito, alcançaram tudo que tinha que ser alcançado, e não tiveram mais desejos, e eles se deliciam num estado de suprema satisfação. Seus corações estão plenos; não desejam nada. Mas se você deseja uma explicação de seu ponto de vista, então você pode dizer que eles têm um pensamento, uma intenção, um desejo e este é que todos os sinceros espíritos buscadores possam alcançar aquela meta. Existe uma intenção espontânea de supremo amor e boa vontade que todos possam se estabelecer no grande estado que eles alcançaram pela graça de Deus. 

Se nós formos capazes de ver num indivíduo humano manifestações de santidade, de pureza, de nobreza, de bondade, e elevação de conduta, caráter, natureza, sentimento, pensamento, sentimento e ação, se nós vemos algo fora do comum – algo daquelas qualidades que nos foram ensinadas como associadas somente a Deus – então podemos dizer que tal pessoa é uma manifestação viva do divino. Nós começamos a compreender, “Não vejo Deus, mas vejo divindade.  Todas as qualidades atribuídas a Deus, eu vejo numa medida extraordinária neste ser humano.” O guru é este tipo de ser. Ele ou ela torna-se um Deus visível a nós. Deus revela-se a Si mesmo através do guru.




Pergunta - 3: Como posso ser um bom discípulo para meu guru?

Resposta: Temos que prover um meio para que o guru dê aquilo que ele deseja dar, e isto é através da devoção ao guru, onde não existe espaço para ego. Mas se surge o pensamento, “Eu tenho grande devoção ao guru e sou um grande discípulo”, então acabou, aquela devoção é cancelada e nulificada. Você mesmo deve tornar-se a própria corporificação daquele amor e devoção, mas não deve existir consciência de alguma pessoa tendo aquela qualidade de devoção. O verdadeiro propósito do guru é remover e separar a consciência do eu, a consciência de ser uma entidade separada. Então, a verdadeira devoção ao guru estará isenta de ego.
Quanto maior for o crescimento de devoção e maior for a reverência ao guru, maior será a afluência da graça do guru. Quanto maior for o desejo de cumprir os ideais do guru e seguir suas instruções fielmente, maior será a afluência da graça do guru. Swami Sivananda nunca cansava de dizer, “Obediência é melhor do que reverência.” Verdadeira devoção ao guru não é mero sentimento. Ela deve possuir uma vontade de ferro por trás, uma imensa força. Quando tal devoção ao guru acontece, tão grande desejo de cumprir seus ensinamentos, então a iluminação automaticamente desce do guru para o discípulo. A iluminação na qual o guru está consagrado vem como uma chispa brilhante de ponta a ponta de um fio exposto. É aquela heroica devoção ao guru, onde existe o maior amor e reverência combinados com a mais alta obediência – que se torna o grande canal para o afluxo da graça do guru.

Pergunta-4: Como posso focar nas minhas práticas espirituais e também ficar envolvido profissionalmente em outros afazeres?

Resposta: Nós esquecemos nossa verdadeira natureza – precisamos lembrar e  reafirmá-la. Comece sua prática de um plano mental. A Vedanta é uma completa psicologia divina, e ela pode ser usada para recentrar a direção da mente. Você deve se lembrar de sua herança perdida, sua verdadeira natureza, e reafirmá-la de novo e de novo. É um tipo de autossugestão. Para isto suas mãos e pés não são necessários, você deixa seu corpo envolvido em qualquer atividade durante o dia, mas você precisa não esquecer a definitiva verdade de de sua existência. Você ininterruptamente continua na corrente divina da afirmação Átmica de que “Eu sou Aquele”, e isto lentamente crescerá de uma mera tendência para uma uma devoção maior e então para uma parte integral de sua prática. Assim como você pensa, você se torna.
Para esta autossugestão, existem dois obstáculos e também os vícios que têm atormentado a humanidade. Dois métodos são prescritos para superá-los. Um é o pensamento do oposto. Este é um método no qual mediante constante negação de sua presença daquele no qual você deseja remover e afirmar a presença daquele o qual você deseja adquirir, você cresce na natureza das virtudes, e o vício desaparece. O outro é a regra de que o positivo sempre supera o negativo. Portanto, uma série de afirmações positivas é prescrita para afirmar sua verdadeira natureza, e através disso sua identificação com a mente e os sentidos é reduzida. Você é o puro Atman, não os nomes e formas. Sua natureza essencial é Satchidananda – isto você deve afirmar. 

Pergunta-5: Como alguém pode conduzir a vida divina de uma forma prática?

Resposta: Vida divina é uma vida que está fundada no yoga e é permeada pelo espírito da Vedanta. Ela é feita de altruísmo, serviço, sadhana e autorrealização. Então yoga e Vedanta formam o próprio tecido da vida divina, ou o tecido do qual a vida divina é feita, e naturalmente quanto mais sabemos sobre isso, mais nos lembramos sobre os aspectos importantes. Conhecimento é necessário, sim, mas a coisa mais importante é vivê-lo. Vida divina deve ser vivida na mente e no coração. Yoga deve ser realizada aqui (apontando para o coração). Tudo procede do interior do próprio indivíduo. O que quer que você seja, você não pode fugir de si mesmo. Se você pensa que algo fora de si mesmo é um obstáculo para você, você pode fugir dele ou evitá-lo, mas mesmo que você fuja, você leva seus sentidos, hábitos, seus gostos e desgostos e todos os aspectos de sua mente com você. A menos que o indivíduo mergulhe em seu interior e tente entender o maquinário internor, não poderá praticar sadhana com sucesso.

Pergunta -6: Quais são os princípios gerais do yoga?

Resposta: Veracidade, compaixão, pureza – estas são as principais coisas que têm que cobrir toda a sua vida até os detalhes mais minuciosos. Um sadhaka não pode se dar ao luxo de esquecer os detalhes na vida divina, e toda a sua vida, especialmente no início, deve ser caracterizada por restrição. Ele deve restringir sua língua – ele não pode apenas comer qualquer coisa, em qualquer quantidade, e a qualquer hora que ele quiser. A qualidade da comida que você ingere, a quantidade, e a hora que você a come – tudo é importante. Você deve dormir apenas um pouco, você deve falar pouco, e deve se movimentar apenas um pouco, o que quer dizer, não desperdice sua energia. Então, todas as coisas grosseiras que meramente pertencem ao corpo devem ser mantidas ao mínimo, e a todos os aspectos elevados da sadhana deve ser dado lugar apropriado em sua rotina diária. Gurudev disse, “Faça um pouco de japa, um pouco de asana, um pouco de kirtan.” Isto não significa que eles não devem ser feitos em demasia, mas que cada um desses itens é essencial, todos devem ter umm lugar na sua vida diária.

Portanto, lembre-se disso: não coopere com a mente; não satisfaça os desejos quando eles surgirem; corte os pensamentos pela raiz; faça introspecção diária e autoanálise; não justifique o que descobrir na mente e dê uma razão para isso. Novamente, leve uma vida de autocontrole, e volte-se totalmente para uma sadhana positiva como meditação, japa, asana e pranayama. Por último, eu concluo recordando para você as duas grandes instruções dadas por Sri Krishna no Bhagavad Gita – vairagya (discriminação) e abhyasa (prática). Desenvolva vairagya em direção a toda sorte de prazeres mundanos, e siga fielmente as práticas mencionadas anteriormente; você será capaz de progredir no caminho do yoga e Vedanta, no caminho do viver divino.

Pergunta – 7: Qual o papel da fé na vida espiritual?

Resposta: O grande santo e filósofo, Sankaracharya, afirma que shraddha (fé) é um dos veículos fundamentais para a prática espiritual. Se tudo pode ser compreendido mediante investigação e análise, então por que ele estipulou a fé como uma das chaves? Se um aspirante não possui fé no professor ou se ele duvida do que o professor está dizendo, como ele poderá aprender alguma coisa? Mesmo em nossa vida diária, fé é indispensável. Se alguém cozinha alguma comida para você, você acredita que a mesma não está envenenada. Você vai ao médico e toma o remédio que ele lhe dá, sem imaginar que o mesmo possa ser um veneno.

Da mesma forma, é razoável acreditar nas palavras daqueles que viram a Verdade, porque eles dizem, “Eu experienciei a Verdade, então você também poderá experienciar a Verdade, desde que você faça o que eu fiz. Experimente por você mesmo, e então veja se você atinge o mesmo resultado ou não.” Eles nos asseguram que podemos experienciar a mais elevada Verdade seguindo o caminho adequado. Tulsidas disse que fé é como a serviçal da rainha. Se alguém deseja ver a rainha, ele tem que ser levado ao alojamento da rainha pela serva de confiança. Todo o seu conhecimento teórico e racional o levará até um determinado estágio. Além dali ele não poderá ajudá-lo, mas somente a fé pode nos ajudar a alcançar a Experiência Suprema. A fé é necessária a todo aspirante, qualquer que seja o caminho.

Pergunta - 8: O que envolve os oito ramos do Yoga?

Resposta: Os oito ramos da Raja Yoga são: yama, niyama, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi. Destes, os quatro primeiros são estágios preliminares. O próprio yoga começa em pratyahara, ou abstração da mente e dos sentidos. Yama é o cutivo de certas virtudes. Niyama é a obediência a certos hábitos diários. Asana é a aquisição de perfeita estabilidade de postura e pranayama é a disciplina, controle e regulação de nossa respiração física, que está conectada com as correntes nervosas sutis. A finalidade das asanas na raja yoga é diferente da hatha yoga, na raja yoga significa manter qualquer postura estável com o propósito da meditação. Pratyahaja é a retirada dos nossos sentidos e mente dos objetos externos deste universo, e dharana é a fixação da mente no objeto da meditação. Dhyana é o domínio de dharana e contínua, ininterrupta fixação da mente sobre o objeto da meditação. Dharana e esporádica, mas quando você a dominou, você será capaz de fixar sua mente sobre o objeto da meditação firmemente por um longo tempo. Nas profundezas da meditação você transcende a consciência física inferior e experiencia a mais elevada superconsciência. Isto é chamado samadhi. 

Raja yoga nos ajuda a controlar o corpo físico grosseiro e então passo a passo nos conduz ao controle das camadas mais sutis; a camada prânica, a camada mental, a camada intelectual, a camada de bem-aventurança, e nos leva ao eterno, sempre perfeito Self, que está além de todas essas camadas. Então a abordagem é feita, começando do mais externo, o corpo físico, para os corpos mais sutis. Raja yoga é então um método muito lógico e científico de purificação interior e auto-perfeição.

Pergunta – 9: O que exatamente tapas (austeridade) envolve?

Resposta: Tapas na verdade quer dizer arder, queimar e transmite o significado de algo ardente ou tomado por intenso calor. Tapas ou queimação – o que exatamente se infere disso? O fogo é o agente purificador mais maravilhoso que existe, e ele ilumina, então são estes dois aspectos que você deve ter em mente. Então tapas é um intenso processo que queima as impurezas na natureza do homem e o preenche com a radiância e a pureza da consciência espiritual. É a purificação e iluminação da personalidade de uma pessoa, e qualquer coisa feita com esta finalidade pode legitimamente ser chamada tapas. Então tapas pode variar de indivíduo para indivíduo, mas existe certas fraquezas universais comum a todos. Todo mundo gosta muito de comida, então jejum é um método universal de autocontrole. O impulso sexual é também uma paixão universal; portanto um voto rígido de castidade poderá ser um severo tipo de tapas. Tentar controlar os sentimentos impuros e sentimentos da mente é também um grande tapas. Ele purifica a natureza como nada mais é capaz de fazer. Mas é possível que o maior tapas seja se apegar a verdade. Se um homem se apega a verdade, ele conhecerá o que as provas e tribulações o farão passar. Mas tudo isso é para dizer que qualquer coisa que o leve mais próximo da verdade é tapas, e ele pode assumir qualquer forma. 

Pergunta – 10: Qual a finalidade da vida?

Resposta: É dada a apenas alguns raros abençoados a oportunidade de falar sobre Deus, de ouvir discursos espirituais e desfrutar de satsanga de sábios como Gurudev. Abençoada seja a língua que profere o Nome do Senhor, o ouvido que escuta a glória do Senhor, e o olho que observa os vibhutis do Senhor.

A vida não é um fim em si mesma. É um meio para a realização de Deus. A vida é desperdiçada se não for utilizada para a realização de Deus. O homem alcança este propósito somente se ele pensar corretamente, se ele utiliza a faculdade discriminativa para o melhor proveito, e aplica-se na sadhana para a realização da eterna realidade. Mesmo esse corpo é considerado um grande obstáculo em muitos aspectos, ele é o veículo com a ajuda do qual o jiva está apto a elevar-se aos reinos do Infinito. Mesmo os deuses aspiram tomar a forma humana, pois eles podem atingir a Autorrealização somente por meio do nascimento humano. Por quê deveríamos todos aspirar a realização em Deus? Porque este mundo no qual nascemos é cheio de miséria, cada objeto aqui é efêmero. Não podemos obter eterna satisfação e bem-aventurança com nenhum objeto aqui. Somente a realização em Deus pode nos libertar de todas as misérias e atingir a bem-aventurança suprema. 

Ao conseguir este nascimento humano, portanto, deveria ser nosso constante desafio em cada momento de nossa vida conseguir isto mediante intensa sadhana. Devemos manter sempre aceso o desejo de nos livrar dessa escravidão de samsara. Para manter a vida, temos que nos envolver em vyavahara (relações mundanas); mas não devemos pensar que vyavahara seja tudo. Devemos compreender que nosso maior objetivo aqui é fazer sadhana para a Autorrealização e que vyavahara é somente acidental. Devemos constantemente discriminar entre o eterno, a realidade permanente, e os fenômenos efêmeros. Devemos fugir dos prazeres sensuais. Deus é nosso tudo, é nosso pai e mãe.

Este é o caminho para a Autorrealização. Deus desce somente no coração puro. Devemos nos esforçar por todos os meios ao nosso alcance para purificar nosso coração. Primeiro purifique o pensamento. Purifique sua fala. Purifique sua visão. Purifique suas ações. Purifique seus motivos. Pense somente pensamentos sublimes. Não deixe que palavras más, vulgares ou mentirosas escapem de seus lábios. Seja bom. Sirva a todos com devoção. Não seja egoísta. Agradeça a pessoa que lhe deu a chance de servir ao Senhor através dela. Tenha um programa regular de sadhana. Desenvolva-se. Purifique seu coração. Alcance-O ainda nesta vida.   

Pergunta – 11: Como a memória está envolvida na filosofia yogi, e como a melhoramos?

Resposta: Para compreender o que é a memória, é necessário saber o que é antahkarana (instrumento interior). O termo cobre todos os aspectos da mente. Chitta é a estofo básico da mente; assim como o algodão é a base material de que é feita a roupa. Quando ela pensa, este aspecto pensante é chamado manas. Quando ela correlaciona experiências e discrimina, é chamada buddhi. Quando ela satisfaz numa afirmação individualista e quando o pensamento básico do “Eu” é mantido na mente, ele é chamado ahamkara. Estes quatro formam o antahkarana.

Quando manas e ahamkara funcionam juntas, seu trabalho combinado é chamado determinação. O ego está lá, ele pensa um pensamento com grande deliberação e empurra o pensamento numa direção particular. Isto é força de vontade. Quando a ideia é fortemente suportada pelo ego, isto é força de vontade. Quando manas e ahamkara aprofundam-se em chita para trazer algum pensamento que está no aspecto inconsciente da mente, é chamado memória. Quando a ênfase é maior sobre o ego do que em manas, ele é chamado determinação. Quando a ênfase é maior sobre manas e menor sobre o ego, então isto é memória.

Todos os três – manas, chita, e ahamkara – funcionam na memória. Manas é o princípio mais importante. Chitta dispõem-se como um ator passivo neste drama. O ego dá o impulso, e então a ideia surge. Às vezes apesar do grande esforço de ahamkara e de manas a ideia não surge. Pode ser um fato recentemente submerso, mas com um mínimo de esforço, ele surge. Como chita abandona as ideias submersas nela, ninguém sabe na verdade. Algumas vezes em desespero você desiste de lembrar coisas, e espontaneamente elas surgem! Para melhorar a memória, você deve se submeter a um processo de treino mental e aprimorar sua concentração: 

Exercício #1: Deixe seu amigo pegar 10 ou 20 coisas diferente e colocá-las numa bandeja. Cobra-a. Descubra-a apenas por 1 minuto. Olhe para ela um minuto. Imediatamente cobra-a novamente. Pegue um pedaço de papel e uma caneta e anote as coisas que viu. Permita a si mesmo cinco minutos para se lembrar de todas as coisas. Então confira a lista com as coisas da bandeja e veja quantos você omitiu.

Exercício #2: Deixe que seu amigo arrume aquelas coisas em alguma ordem. Como no exercício anterior, descubra a bandeja e olhe-a por um minuto. Agora tente anotar os nomes das coisas na exata ordem em que elas foram encontradas na bandeja.

Exercício #3: Tente meditar sobre uma coisa em particular e ideias associadas numa ordem particular. Por exemplo, tome como assunto uma “cadeira”, e seus pensamentos devem seguir da seguinte forma: Isto era uma grande árvore, estava numa selva nos Hilamayas, um empreiteiro deve ter cortado a árvore, a madeira foi vendida a um comerciante, ele a cortou em pranchas, um comerciante contratou um carpinteiro, o carpinteiro trabalhou a madeira e a cortou em vários tamanhos. Então ele pregou e martelou em vários encaixes, de forma que a cadeira tomou sua forma apropriada, e após isso o carpinteiro a poliu, e então colocou num salão de showroom. Agora eu a comprei, e é uma cadeira muito confortável! Agora tente repetir o mesmo processo exatamente na mesma sequência. Este exercício permitirá você treinar a mente revisando um grupo particular de ideias na mesma ordem, construindo uma cadeia de associação de ideias. Também faça isso de forma inversa. 

Exercício #4: Existe uma forma diferente do mesmo exercício. Aqui a ênfase é mais uma associação de ideias do que a concentração num objeto. Pegue uma flor por exemplo. Seus pensamentos correrão: “Isto é uma flor de cheiro doce, extrai-se água doce a partir dela, rainhas muçulmanas costumavam banhar-se em água de rosas, senhoras muçulmanas usam burca, o sistema de burca foi abolido na Turquia, Turquia é uma nação ocidentalizada, a influência de valores ocidentais é forte na Índia, e assim por diante. Agora tente seguir no mesmo assunto na mesma ordem.
Deliberadamente tente lembrar rostos, nomes e datas. Grandes homens têm as suas próprias técnicas para memorizar nomes e rostos. Quando um novo nome lhes é mencionado e uma nova pessoa é apresentada a eles, durante a curso da conversa eles irão repetir o novo nome várias vezes. Então o nome fixará na mente por um longo tempo. A Meditação e pranayama fortalecem a memória. Várias ervas também estimulam a memória. Japa é um excelente auxílio para a memória. Ele manterá sua saúde geral perfeita, sua memória também será forte.

Pergunta -12: Qual é a melhor rotina diária para um neófito na sadhana espiritual?

Resposta: Gurudev insiste que logo no começo de nossa sadhana devemos manter antes na mente o ideal de desenvolvimento integral e harmonioso de todos os aspectos da personalidade. Como o homem não é um ser unilateral, o desenvolvimento não deve ser desigual.  O homem possui uma cabeça, coração, uma mão – um corpo, mente e espírito – ele possui o intelecto, emoção e vontade. Gurudev diz que cada sadhaka deve compreender esta verdade e esforçar-se para desenvolver toda sua personalidade de uma forma harmoniosa. O indivíduo deve possuir o coração de um Buda, a mente de um Sankara, e a mão de um Janaka.

Por isso, a rotina diária do sadhaka deve conter todos os elementos do caminho do yoga. O principal da rotina diária deve ser a espiritualização de toda a vida do sadhaka. O objetivo da vida deve ser sempre lembrado. Este objetivo é a realização de Deus. Qualquer que seja a forma externa da vida do sadhaka, o objetivo de sua vida deve ser a realização de Deus. Um pouco de japa, um pouco de kirtan deve invariavelmente encontrar lugar na rotina diária. Gurudev tem a maior fé no nome do Senhor. Se você for de temperamento emocional, um pouco de adoração também deve estar lá: ter um pequeno altar, acender uma lamparina, oferecer uma pequena flor e fazer um breve puja. Isto é importante. Então seguem asana e pranayama; alguns minutos de prática desses dois mantém a saúde do corpo. Estudo de livros religiosos não deve ser negligenciado. Meditação é sem dúvida uma prática yogi avançada, mas nunca é muito cedo para começar a meditar, e embora a prática possa ser imperfeita no início, a pessoa deve ser regular no esforço.

Outro item importante da rotina diária é a autoanálise. O sadhaka deve praticar e dar passos eficazes na erradicação de suas qualidades viciosas e crescer na virtude. Ele deve objetivar atingir perfeição nas práticas éticas de yama e niyama. O aspirante deve diariamente buscar em seu interior por traços de males escondidos e erradicá-los. Um bom pedaço de tempo deve o sadhaka se dedicar ao serviço desinteressado. A coisa essencial nisso é a atitude e a devoção. Se você puder servir ao doente e ao pobre isto é muito bom. Mas se o nível de serviço não estiver disponível a você, você pode manter a atitude de devotar todas as tarefas a Deus durante o dia. Isto é “sadhana fácil” de Gurudev: pense em sua casa como se fosse um templo; sinta o mundo como uma manifestação do Senhor. Sinta que seu escritório é um santuário do Senhor; veja Deus em tudo. Desta forma, você pode ser dedicar ao trabalho completamente; você pode mergulhar no trabalho, e ainda assim você poderá praticar a mais elevada sadhana. Comece o dia em oração, durante o dia, sempre que surgir um momento de pausa diga, “Senhor, tudo ofereço a Vós.” Nunca perca uma oportunidade de servir a humanidade.
Isto cobrirá completamente a rotina diária do sadhaka: alguns itens do tipo devocional para desenvolver o coração, alguns de serviço altruísta para purificar o coração, alguns itens de raja yoga e então um pouco de jnana yoga para levar a Autorrealização. O sadhaka deve sempre sentir que sua verdadeira  “casa” é em algum outro lugar – em Deus – e este mundo é uma estalagem na beira da estrada, onde ele está por um curto período. Ele deve cultivar desapego, e também deve discriminar a escolher o caminho do bem em preferência ao caminho do agradável.  

Pergunta -13: O que você diria ser o mais essencial nas práticas espirituais?

Resposta: A prática central, o central nas sadhanas em todas as yogas é uma constante fidelidade, uma fidelidade alerta constante no objetivo que você está buscando – que é a Realidade. Aquilo que você busca sendo já parte de você, sendo seu mais interno Self – estar consciente de sua fidelidade nisso e dessa fidelidade em você é a essência central de toda sadhana yogi. Viver em Deus; isto nos liberta de todo o mal, de toda ignorância e dessa noção de que eu não atingi Deus ainda e que deverei atingi-Lo no futuro. Se Ele vive no seu interior, qual é o significado de dizer que O atingi, tenho que lutar, e tenho que me aproximar. Mas quando nos é contado e acreditamos que Deus vive no coração de todos os seres, de onde vem a noção de que Ele é alguém que tem que ser atingido após longa jornada?  Mudar essa noção errada e olhar para dentro é necessário. Percepção e consciência estão no centro de nosso ser. Nele habito em todos os momentos. Tudo que existe está no interior Dele e em tudo que existe, existe aquele Ser Supremo.

Você como um ser humano é o único ser capaz de refletir sobre isto e tornar-se conscientemente desperto através de consciência intencional, criada pela contemplação e pela prática espiritual. Somente o indivíduo humano é capaz de estar consciente deste grande fato, a verdade central de toda existência. No contexto derradeiro, todas as yogas e formas de prática espiritual são destinadas a realizar isto – alcançar o estado onde todas as outras consciências recuam e dão lugar a essa consciência central única. Permanecer nesta consciência e manter esforço para manter esta constante consciência é bhakti. Isto é vida espiritual. 

Pergunta – 14: Muito já foi escrito ultimamente sobre o potencial de ser humano.  O que exatamente este “potencial” significa para você?

Resposta: Gurudev, por exemplo, foi uma extraordinária combinação de desapego, serviço, devoção, amor divino, oração e adoração, mas ele foi também uma combinação de disciplina, autocontrole, conquista da mente, concentração e meditação. Ele foi uma pessoa de grandes austeridades, um cantor do nome divino, um bhakta, um jnani, um super karma yogi e quem dominou sua mente. Como isto acontece? Por outro lado, ele era igual a qualquer outra pessoa. Ele era educado, tinha uma profissão e uma carreira de sucesso. O que o tornou uma personalidade mundial; o que foi que ele fez que o distingue? Deus deu-lhe algo, e ele fez o melhor uso. Ele cuidadosamente cultivou isso. No décimo terceiro capítulo do Gita, o Senhor Krishna faz uma importante declaração a Arjuna: “Este corpo é conhecido como campo.” Um campo é um lugar, uma área, que possui um potencial para produzir uma certa colheita. Se você trabalhar, se você fizer o necessário para surgir este potencial, então ele produzirá muitas coisas úteis. Isto significa que devemos ter um profundo desejo de colocar o que quer que nos tenha sido concedido para um uso mais elevado, fazer tudo o que for necessário, trabalhar arduamente, prover com aquele fator desencadeante, e fazer tudo que for necessário para realizar o que for capaz de realizar. E este corpo, esta personalidade humana é um campo capaz de produzir uma rica colheira de ouro, desde que diligentemente trabalhemos nele e façamos dele o melhor e mais elevado uso com o que quer que tenhamos recebido. 

Este deveria ser nosso objetivo. Mas então, devemos estar totalmente conscientes de um fato significante sobre este campo, que é o nosso corpo, mente e personalidade são neutros – nem bom nem mau. O que este potencial para produzir o dará depende do que você colocar nele, como você o utiliza. Ele é como um eco. O que for que você grite, bom ou ruim, volta para você. O que quer que você criar é o que você terá. O que você está envolvido no presente? Quais são as qualidades de seus pensamentos secretos, aparentemente desconhecidos, mas conhecido pelo Ser que habita em você? Seu futuro, seu destino, o que você produz para si mesmo e os outros, depende da qualidade de seus pensamentos ocultos e das várias atitudes que você cultiva para o mundo e paras as coisas e seres que estão no mundo ao seu redor. Esses pensamentos podem fazê-los feliz ou miserável. Eles podem criar em seu interior luz ou escuridão, céu ou inferno. Que você possa laborar com retidão, na direção certa, e que a correta intenção e objetivo seja sua maior bênção, sua maior graça divina. 

Decida. Como você irá trabalhar? O que você produzirá neste campo que Deus lhe deu? Isto o campo não poderá decidir. Quem trabalhar terá que decidir. Se você faz o uso correto desse campo da personalidade humana para o bem de todos e para sua própria maior bem-aventurança, então não existe poder na terra capaz de negar a você o que lhe é devido, capaz de impedi-lo de conseguir obter aquilo para o qual você trabalha.

Pergunta – 15: Na Bíblia Jesus diz, “Aquele que não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus.” No Hinduísmo, existe a mesma ideia de renascimento espiritual?

Resposta: A água é um agente universal de limpeza, então isto quer dizer ficar livre de impureza e ter pureza mental. Você deve surgir como um ser purificado. Este é também um símbolo para trás do batismo – uma limpeza e livrar-se de todo pecado e emergir sem pecado, sem manchas e puro. O fogo é também um agente purificador universal. Quando Sita retorna de Lanka ela prova a sua pureza pisando no fogo crepitante e surge incólume. Nem um fio de cabelo de sua cabeça ou sequer suas roupas são chamuscadas pela labareda comprovando aqui a pureza imaculada. Nossa cerimônia do fogo também simboliza a completa queima de toda escória, de tudo que é impuro, tudo que é contrário à Divindade. É por isso que ele é o mesmo símbolo do renascimento de Jesus há dois mil anos.

É um renascimento da paixão a pureza; e então da consciência grosseira terrestre e consciência material para um estado de consciência espiritual – um renascimento através da água e o Espírito emerge como um novo ser, consciente de si mesmo como conectado com o Espírito Universal supremo. Então, isto é um renascimento de sua própria identidade, a morte do velho eu e nascimento numa nova identidade que você conhece a si próprio apenas como conectado ao Ser Eterno. Para um aspirante espiritual, deveria ser um renascimento diário, uma imersão numa nova consciência, e um estado mais elevado de pureza – o deixar para trás tudo que não é divino e emergir num novo estado de pureza radiante e total divindade. Mais e mais deveria ser um renascimento até que você se tornasse como o Ser que você deseja alcançar. Você torna-se como Brahman, como o puro Ser divino, como se você estivesse morando Nele eternamente.

Então, cada aurora deve constituir um chamado para o renascimento para um espírito que discrimina e distingue; mas e quando anoitecer? Quando cai a noite, o mundo desaparece. Você se afasta do seu envolvimento nesta falsa aparência e entra em no silencio do Uno sem um segundo. Você retorna ao seu estado original para emergir revigorado. Se a morte física é uma morte, entrar em sono profundo é uma morte temporária, pois ele é tudo que morte é exceto que biologicamente existirá respiração, circulação, etc. A diferença é que na morte derradeira, quando você “desperta” você desperta para uma outra dimensão, visto que aqui nesta morte diária recorrente em sono profundo surgimos de volta para a configuração original.  

Acrescente-se que quando você se levanta desse estado temporário de morte chamado sono profundo, você desperta numa nova realidade. Se você observar na margem do Ganges, cada momento você está vendo um novo rio. Da mesma forma, a cada manhã você está vendo um mundo diferente; você está num mundo mudado. Despertar deveria constituir um renascimento na vida divina, que significa um renascimento na veracidade total. Se houver negligência em sua prática, neste novo renascimento não deverá existir mais negligência. Se existe qualquer simulação em sua prática, não deverá mais existir simulação. Portanto, que possamos renascer não uma, não duas, mas sempre até que não exista mais nenhuma necessidade ou carência para qualquer tipo de renascimento.  

Pergunta – 16: De que forma devemos melhor utilizar nossa vida diária para fazê-la em forma de prática espiritual?

Resposta: Em qualquer que seja o ambiente e situação que estivermos colocados pela vontade do divino, os fatores presentes nele são necessários neste tempo e lugar dados para nos permitir trabalhar em direção a nossa perfeição. Pois, cada um de nós possui muitas coisas para superar, renunciar e rejeitar; e uma situação específica nos é dada uma oportunidade para nos libertar daquilo que está nos impedindo de progredirmos em direção ao nosso destino divino. Se nós compreendemos a vida a partir de uma verdadeira visão espiritual, então toda nossa reação às coisas que nos vêm no dia a dia será uma reação criativa: “Deus nos deu esta circunstância com um plano definido e propósito. De que forma posso aproveitar essa situação, beneficiar-me mais adiante? Isto não surge sem uma razão.” Cada situação surge porque é necessário para aquele dia.
Nossa vida exterior e nossa vida espiritual interior de japa, meditação, introspecção e concentração possuem uma íntima conexão e são necessárias entre si. Nossas disciplinas espirituais interiores precisam ser testadas quanto à sua autenticidade em cada dia de vigília. A vida diária é uma oportunidade para exercitamos a espiritualidade obtida com os nossos estudos internos, reflexão e meditação. É o campo de teste, de forma que cada dia nosso progresso é realmente nosso.  Fazemos por nós mesmos, provando e fluindo. Até que tenha sido testado e provado, ele não é nosso, não se torna parte de nós. Cada passo espiritual é assimilado na sua natureza quando exercitado. Aquilo que é ativamente exercitado torna-se firmemente fundamentado, permanentemente e verdadeiramente o que somos. Então existe uma indispensável conexão entre a nossa sadhana diária e nossa vida diária.

É no contexto da vida diária que você é capaz de exercitar e testar seu progresso espiritual. É no contexto de sua sadhana diária que dia a dia a qualidade de sua vida diária é melhorada e enriquecida – ela torna-se ainda mais elevada à padrões superiores de purificação. Em última análise este processo culmina numa total divinização de seu ser e fazer, suas ações e reações. Que possamos assim ver esta natureza unificada de nossa vida interior e exterior e não vê-los como dois aspectos separados. Eles não são dois; eles são um processo integrado e unificado de evolução espiritual. O indivíduo que percebe isso torna-se um indivíduo totalmente equilibrado. Ele torna-se verdadeiramente possuidor do conhecimento da arte e ciência do viver como um processo unificado de evolução espiritual dia a dia. Possa a graça do divino nos permitir ver a nossa vida e nosso ambiente da forma que são. Assim, possa este conhecimento dual tornar-se um meio de constante progresso espiritual e evolução na derradeira iluminação.

Pergunta – 17: Poderia explicar um pouco sobre a lei do karma?

Resposta: Todo o mundo hoje sabe sobre a lei do karma e experiencia o fruto da ação. Uma vez isto já foi posse do Oriente, mas agora ela é  abordada em todo o mundo. Todos sabem que esta grande lei espiritual de causa e efeito permeia a vida humana. Ela também ocorre no mundo físico da ciência material. Você traz à existência uma determinada causa; traz para o ser um certo resultado. Você semeia a semente; ela produz uma planta de sua própria espécie. Até mesmo nos reinos físico e psicológico, se você manifesta afabilidade, o mundo torna-se amigável a você. Se você manifesta hostilidade, o mundo responde de maneira parecida. O mundo é como um espelho. O que você dá retorna a você, e então é dito, “O que quer que o homem semeie, ele colherá.” Todo dia esta lei de causa e efeito nos é demonstrada, mas nunca prestamos atenção. Não compreendemos as implicações do que vemos acontecer. Não percebemos que fazemos nossa vida da forma que continuamos a produzir causas mental, física e verbal.

Se formos sábios, deveríamos sempre exercitar a discriminação. Por exemplo, “Minha mente está nutrindo este pensamento. No próximo momento ela me impelirá a me engajar numa ação correspondente a este pensamento. Qual será o efeito dessa ação sobre minha vida espiritual?” Assim um aspirante pensar sobre as consequências de sua ação em relação a reação é parecido como por em manifestação. Isto é uma característica de um buscador sábio, pois isto é uma tarefa suprema em sua vida. Ele está empenhado na direção do alvo sublime da realização em Deus. Contudo, ele se envolve em todo os tipos de ações que aumentarão o seu progresso na direção do objetivo, e ele se absterá de todos os atos o quais o impedirão de alcançar o seu objetivo. O indivíduo deve viver na luz da consciência desta grande lei, que é nossa maior amiga, que é garantia certa de sucesso na nossa vida espiritual. Ela pode nos ajudar a nos conduzir de forma livre de muitas dificuldades evitáveis. Se apropriadamente compreendida e aplicada ao nosso modo de viver, é uma coisa que poderá nos assegurar que atingiremos o objetivo sem falha. Ela é uma lei resultado da grande sabedoria do Espírito Universal – para o bem maior e benefício de Sua contraparte, a alma individual.  

O que nos esforçamos para obter, alcançamos. O que não nos esforçamos, Deus pode nos conceder ou talvez não. Contudo, devemos orar ao Senhor, “Conceda-nos força espiritual interior para resistir às tentações e controle da mente.” Devemos trabalhar arduamente para desenvolver a força interior que irá nos ajudar a resistir às tentações e controlar a mente. Assim que o nosso conhecimento do karma torne-se frutífero e efetivo no sucesso, na realização, na realização gloriosa. Deus nos abençoe nos tornando forte em Espírito, para que façamos o corpo também parte desta força interior e obediente ao chamado do Espírito.

(*) Não publicado no Brasil
Texto extraído do site sivanandaonline.org (Índia)  (tradução livre do inglês para o português)





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