A modéstia é a ausência de toda a tendência de se superestimar. É o libertar-se dos excessos, exageros ou extravagância. É a reserva decente ou modos e fala apropriados. É a pureza do pensamento, caráter, sentimento ou conduta. É comportamento, humildade, graça exigente. É um lindo diamante de talento e gênio. É o maior ornamento de uma vida ilustre. É o apêndice da sobriedade. O falar de um homem modesto é inspirador, e elevado. Ele toca seu coração, transpira amor e sabedoria, dá brilho à verdade. Um homem modesto que não é ostentador, simples, despretensioso, é respeitado por todos. Ele ganha o coração de todos.
Entretanto, o indivíduo não obterá perfeição meramente por praticar a modéstia, por mera bondade, por perseguir virtudes. Ele precisa meditar intensamente no ideal Divino, com a ajuda de tais virtudes como humildade, modéstia, pureza. Virtude e moralidade atuam como auxiliares para a meditação e fusão definitiva do indivíduo no Supremo.
Todas as éticas têm por objetivo, a realização do Self. A ética refreia o self inferior e assim a mente se acalma. Através da calmaria da mente a discriminação começa a despontar, e o indivíduo conhece o Self, realiza Deus, num curto espaço de tempo.
(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 96/97)
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