Vários Estágios Sucessivos do Processo Purificatório

A consciência individual é feita para passar por vários estratos de estados mental e emocional, puro, neutro como também impuro, como a água barrenta é feita para passar por uma peneira de areia, carvão e algum meio germicida, para a tarefa de filtragem das impurezas grosseiras, os grãos de areia das experiências mundanas são admiravelmente adequados e suficientes. Mas para as impurezas mais sutis como as gasosas na água o carvão vegetal é necessário. Isto é o aumento de pensamentos não espirituais perturbadores e tendências que desanimam e preocupam os Sadhakas no curso adiante de seu desenvolvimento espiritual. O processo acontece quase totalmente nos planos mental e emocional. O trabalho interior é muito curioso e interessante.

(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 123)

O Hábito da Procrastinação

Alguns aspirantes possuem o hábito de vagar sem rumo. Não consegue permanecer num lugar nem por uma semana. O hábito de ficar passeando deve ser revisto.  Eles querem visitar vários lugares,  ver novos rostos e querem conversar com novas pessoas. Pedra que rola não cria limo. Um Sadhaka deve permanecer em um lugar por um período de pelo menos doze anos (período de um Tapas). A Sadhana fica prejudicada se o indivíduo perambula constantemente. Os que desejam fazer rigoroso Tapas ou Sadhana e estudar deve permanecer num lugar. Muita caminhada produz fadiga e fraqueza.

(Daily Readings - Swami Sivananda -  p. 123)

Personalidade Típica- Traços de um Aspirante

O Sadhaka e Alguns Aspectos da Sadhana

O aspirante está totalmente desperto de toda parte de sua natureza. Ele está sempre vigilante e diligente. Sua presença é mais eloquente do que suas palavras. Suas palavras são tão claras quanto puros são seus motivos. Destemido e intrépido em espírito, ele possui a força de um elefante, a coragem de um leão, o vigor de um carvalho e a pureza da neve do Himalaya.

( Daily Readings - Swami Sivananda - . 122)

O Infinito Prazer: O Único Lugar Naturalmente Apropriado à Existência do Homem

Um peixe acidentalmente pulou para fora d'água  e começou a sofrer.  Um homem apiedou-se e levou-o para sua casa, banhou-o e colocou-o numa cama aquecida,  massageou-o - ou seja - proveu-o com todos os confortos que ele tinha disponíveis. Ainda assim, o peixe continuava sofrendo. Ele atirou-o de volta à água e instantaneamente ele começou a nadar alegremente. Da mesma forma,  homem está fora de seu elemento. O ignorante homem mundano, está apegado a seu corpo perecível, a sua mente, etc., e po esta razão ele sofre. Mas poderia novamente voltar a ser feliz assim que realizasse a sua Verdadeira Natureza., Saychidananda Svarupa.

O homem se esqueceu de sua natureza divina e essencial. Ele imagina ser uma entidade separada. Ele separou-se do Absoluto devido à ignorância do egoísmo. Porisso se sente miserável.

Se o homem aniquilar seu egoismo e seu sentimento de separatividade, se aniquilar seus desejos e apegos, se identificar-se com o Ifinito, todas as limitações, imperfeições, e misérias terminarão. Ele atingirá a imortalidade e bem-aventurança eterna. 

(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 122)

Homem: Sua Natureza Essencial

Tua natureza essencial é Existência Eterna. Imortalidade é teu verdadeiro direito de nascimento. Nascimento e morte, vida aqui e adiante são apenas fenômenos efêmeros os quais não te afetam. Testemunhe. Teu Self interior não nasce, não perece e é permanente Existência-Conhecimento-Bem-Aventurança. Saiba disso e expulse todo o medo da morte. Realize o Self e eleve-se para sempre além da morte. 

(Daily Readings -Swami Sivananda - p. 121)

Homem: Seu Destino Divino

Sejam homens entre seres sub-humanos, imortais entre mortais, deuses entre santos, e um com o Supremo Senhor entre todos os deuses. Conheça a si próprio e brilhe em sua Luz primtiva. Este é o seu glorioso destino. O gênio poético, o gênio religioso, o gênio filosófico, todos são fracos lampejos da Luz interior latente em seu cração. Façam incessantes esforços, apoderm-se desta Luz interior e viva como homens que viveram como Buda e Cristo.

(Daily Readings - Swami Sivananda - p. 121)