Meditação Diária - 31 de Agosto

Os Objetos Verdadeiros Estão no Interior

  Os objetos criados pela mente causam prazer e dor. É o Kalpana mental ou imaginação que gera prazer e dor.

  Luxúria, cobiça, ilusão, orgulho não existem no exterior mas na mente. Na verdade eles não existem. É a mente que assume essas modificações. Através disso o homem experimenta imensa dor. A mente imagina e pensa, "Existe um maravilhoso objeto lá fora. Serei capaz de obter e possuir isso?" Um Sankalpa surge na mente e o coração se derrete.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 109) 

Meditação Diária - 30 de Agosto

As Coisas Estão Sempre Mudando

  As células e os átomos do corpo de um homem estão sempre mudando. Processos construtivos e destrutivos estão sempre acontecendo nos diferentes sistemas do corpo. Dentro de sete anos o corpo é inteiramente constituído por novos átomos. Ele possui um corpo totalmente diferente. Ainda assim seu filho diz, "Este é o meu mesmo pai de dez anos atrás." Isto não é falso?

  Um objeto proporciona prazer ao homem. O mesmo objeto causa dor a outro homem. Na realidade nenhum objeto é um meio para prazer ou dor. Isto tudo é imaginação mental.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 108/109) 

Meditação Diária - 29 de Agosto

O Que É Realidade?

  Aquilo que não existe no início e no fim não existe realmente no meio também. É irreal.

  A cobra que é encontrada na corda à noite não existe quando a lâmpada é acesa. Ela aparece apenas no meio. Tal é o caso da prata na madrepérola, a água na miragem, a cidade nas nuvens, etc. Portanto, eles são irreais mesmo quando aparecem. Os objetos do sonho não existem durante o dia. De igual forma o objeto deste mundo aparece apenas no meio. Portanto, são irreais.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 108)

Meditação Diária - 28 de Agosto

Não Dependa dos Objetos Mundanos

    Pessoas de mente mundana e ignorantes são encantadas e iludidas pelos produtos de Maya. Eles perdem a sua compreensão devido à força de Maya ou Avidya e se iludem com os objetos sensuais e perecíveis sem realizaram o Atman.

  Os objetos mundanos são irreais. Se você pensar profundamente e fizer uma inquirição, o mundo, com seus múltiplos objetos multicoloridos irá aparecer apenas como um longo sonho. O objeto que se apresenta por um curto período somente se parece com uma cobra na corda mas não existe em realidade é apenas um objeto Mithya(falso).

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 108) 

Meditação Diária - 27 de Agosto

Cuidado!

   Oh, Ai de mim! a vida está indo embora a cada momento, como água num jarro de barro não cozido. Doenças atacam o corpo por todos os lados como inimigos. A velhice o incomoda. A morte está sempre a espreita para engoli-lo. Ela espera seu tempo para devorá-lo.

  Possam todos vocês atingirem o estado de completo desapego mental! Que vocês, enquanto realizam as tarefas prescritas na respectiva temporada da vida, possa, atingir o estado de perfeição ou bem-aventurança final.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 107)

Meditação Diária - 26 de Agosto

Os Inimigos do Conhecimento

  O desejo, a paixão, o ódio, a inveja e a ganância são inimigos do conhecimento. Sob suas influências, os homens matam seus pais, irmãos, irmãs e outros. Toda febre mental tem sua raiz na paixão.

  A paixão é a destruidora da virtude. Portanto abandone a paixão e esteja em paz. A raiva é a sua maior inimiga; contentamento é a morada celestial. Paz é Kalpa Vriksha que produz todos os objetos desejados. O desejo é um grande oceano. O indivíduo não terá inimigos se cultivar Kshma ou piedade.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 107)

Meditação Diária - 25 de Agosto

Assim É a Vida

  A vida mundana é como um sonho sempre perturbada com doença e coisas parecidas. É como um castelo no ar. Somente um tolo corre atrás dela.

  A vida está minguando a cada nascer e por do sol. Apesar de ver as outras pessoas morrendo e envelhecendo, ainda assim você jamais acorda do seu próprio sonho de vaidade da vida mundana. Cada dia é como o outro, cada noite é como a outra e ainda assim o homem tolo corre atrás dos desfrutes mundanos e não vê o tempo passar.

(Daily Meditations - Swami Sivananda - p. 107)