quinta-feira, 4 de agosto de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
14. Yoga
A razão por trás da exigência de se atingir uma
harmonia na prática do yoga é que o mundo é uma harmonia, o universo é uma
harmonia, Deus é harmonia, o Absoluto é harmonia, e estar em sintonia com isso
em todos os aspectos é Yoga.
Enquanto por alguns anos durante a vida do indivíduo
possa ser levada na disciplina yógica, o indivíduo lentamente perceberá que não
possui outro propósito neste mundo. Todas as nossas bem-intencionadas ocupações
na vida são pequenos gritos de anseios do desejo central do espírito por liberdade
sem limites.
O estudante de Yoga é capaz de receber todos os
golpes do mundo, porque estes não são vistos como reações vindas contra a
personalidade dele. Quando você modifica a si mesmo interiormente, o mundo irá
corresponder à própria mudança no que diz respeito a você.
Yoga nos ensina como alcançar a eterna felicidade
nos colocando em equilíbrio permanentemente, enquanto os objetos externos nos
dão apenas um prazer temporário. Yoga é um esforço independente desconectado
dos objetos transitórios. Yoga traz felicidade mesmo sem pessoas ou coisas ao
seu redor, mesmo quando você está sozinho.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
13. O Aparente Mundo dos Objetos
As
coisas não são o que elas aparentam ser, e nada é o que parece ser. A história
é uma prova da impossibilidade definitiva de se confiar em algo que é feito
visível aos olhos. O conhecimento filosófico é o despertar de uma nova luz do
interior, que ajuda o indivíduo a iluminar os cantos escuros da terra, e
tenta ver as coisas em suas cores
verdadeiras, ao invés do seu aspecto camaleônico – como formas e aparências.
O
universo é feito mais do que é oculto, coisas invisíveis do que se possa
conceber. Não é meramente o que se apresenta aos olhos. Há um mistério por trás
a ser revelado. Sempre se imagina que a felicidade vem das coisas do exterior,
dos objetos do sentido. Isto não é verdade. Este fato deve sempre se ter em
mente. Nossas satisfações não surgem do apego aos objetos. Por outro lado,
alegrias resultam da harmonia com as coisas. Quanto mais o homem encontra-se em
harmonia com o mundo exterior, igualmente, sem qualquer pressão excessiva
exercida sobre nenhuma parte, mais ele estará feliz. O conhecimento obtido por
meio dos sentidos, obtido por meio da percepção, está limitado à estrutura dos
órgãos dos sentidos. Se os órgãos fossem constituídos de uma forma diferente, o
quadro que eles poderiam apresentar seria uma coisa completamente diferente.
Nos
confundimos com esses cinco sentidos em tudo. Existem outros elementos no
objeto que os sentidos não são capazes de contatar. Suponhamos que tivéssemos mil
sentidos, poderíamos ver muitas outras coisas no mundo. É evidente que poderia
ser fútil depender dos órgãos dos sentidos para obter o correto conhecimento.
Nenhum deles poderia ser totalmente confiável, porque estariam limitados. Nada
pode ser conhecido examinando-se os objetos por meio das ações relativas dos
sentidos que mudam de acordo com a estrutura espaço-temporal dentro da qual
eles podem atuar.
Se
o homem vivesse numa ordem espaço-tempo diferente, ele certamente não seria um
ser humano como é agora. Se espaço e tempo não estivessem lá para distinguir um
objeto do outro, absolutamente não seriam conhecidas aquelas coisas que
existem. A influência condicionante do espaço e tempo é tal que nada poder ser
conhecido exceto como algo presente no tempo e espaço.
sábado, 18 de junho de 2016
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